[Resenha] O Reino Selvagem – Simon David Eden @PlanetaLivrosBR

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O Reino Selvagem – Simon David Eden

Um divertido romance YA que nos mostra que todos têm o potencial de mudar o mundo, mas somente alguns nasceram para realmente fazer isso.

 

Ficha técnica
Título original: The Savage Kingdom
Editora: Planeta
Data de publicação: 07/03/2016
Páginas: 320
Sinopse
Quando Will-C, o gato de estimação da adolescente Drue, desaparece, ela não imagina que seu sumiço tenha a ver com uma iminente revolução, tramada nos recônditos das florestas de todo o mundo. O reino animal declara guerra aos humanos que, por séculos, destroçaram o que lhes é mais caro: o meio ambiente, o seu habitat, a sua casa.

Nesse imenso e intenso conflito de proporções globais, os pets ficam numa encruzilhada quando precisam escolher o lado a apoiar: se o dos seus donos, dos homens, ou dos seus colegas naturais, os animais.
Se o peludo e simpático Will-C tem dúvidas de que partido tomar, sua devotada e amorosa dona sabe muito bem o que precisa fazer: resgatar seu querido amigo e companheiro.

Reino Selvagem vai além de uma aventura animal de proporções épicas e fantásticas, é a história de um amor verdadeiro, que irá emocionar, alertar e inspirar humanos, donos ou não de animais de estimação.

Resenha
Drue Beltane é uma garotinha de 12 anos que após perder sua mãe aos 9 anos, se fechou para o mundo e trancou seu coração. Porém um gato preto de 3 patas surge na árvore em frente à sua janela e após ela resgatá-lo e nomeá-lo de Will-C, seu coração é tocado e ela encontra uma razão para voltar a sorrir.
Três anos depois de reaprender a viver, Drue vê sua casa semidestruída e em um mundo que agora é dominado por doninhas, ratos, répteis, felinos selvagens e toda a sorte de animais raivosos – na verdade, irados com os obtusos seres humanos que praticamente destruíram a Terra, comprometendo a sobrevivência de todos -, e ela só pensa em uma coisa: encontrar seu querido Will-C, que, desde que os animais se rebelaram, sumiu da casa dos Beltane.
Drue não sabe, mas a ira dos “animalis” foi deflagrada pela Sexta Onda de extinção – essa onda é oriunda de catástrofes naturais ou provocadas que são consequências de ações humanas. O mundo animal, cansado de ver o planeta ser destruído pelos humanos, trama uma revolução com o objetivo de exterminar a raça humana para garantir a sobrevivência de todas as outras espécies. Não são todos os animais que concordam com isso, porém a Assembleia da Terra – o órgão supremo de seu governo – decreta que é o que deverá ser feito.
Nesse conflito de proporções globais, os animais ficam numa encruzilhada quando precisam escolher o lado a apoiar: o dos homens, o do seus donos, ou dos seus colegas naturais, os da sua espécie. E se o peludo e simpático Will-C tem dúvidas de que partido tomar e por isso acaba desaparecendo misteriosamente, a sua amorosa e fiel dona sabe muito bem o precisa fazer: resgatar seu companheiro e amigo.
O autor criou uma trama com tamanha maestria que me vi envolvida do início ao fim do livro. Torci não só para que Drue encontrasse seu amigo peludo, mas também para que nós seres humanos conseguíssemos enxergar as proporções desastrosas que nossas atitudes cotidianas, erros que cometemos sem nem ao menos percebêssemos… que nossos hábitos mudassem e nós valorizássemos mais o nosso querido planeta Terra.
O autor criou uma sociedade tão bem organizada dos animais que me peguei pensando se ele não teria vontade de assumir o poder no nosso querido Brasil… rs
Fiquei emocionada muitas vezes durante a leitura e gostei muito de mergulhar neste universo juvenil. A forma como o pai de Drue educa sua filha, a força e fé com que a menina luta por seu amado animal de estimação e por outros seres vivos é inspiradora. O livro nos ensina a ser mais generosos com nosso planeta, à respeitá-lo e respeitar as outras espécies com as quais coexistimos.
Apesar de não saber que o livro era o primeiro de uma série (não sei quantos livros serão publicados, não há informações sobre o lançamento do segundo livro por aqui), achei que o autor finalizou o livro muito bem e já estou louca para ler a continuação. A última revelação nos faz ansiar pelo segundo volume.

Quando a última árvore tiver caído,
quando o último rio tiver secado,
quando o último peixe for pescado,
vocês vão entender que dinheiro não se come

Greenpeace

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Por Viviane Gonçalves
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